Locomotiva brasileira no Rock in Rio 2015: Os Paralamas do Sucesso
Embora eu ame música brasileira, especialmente o rock, muitas vezes, tratando-se de shows, me pego mais entusiasmado em ir ou ver de alguma maneira as apresentações internacionais realizados em terra “Brazilis”.
Tudo bem que eu possa estar dando desculpas em dizer que as bandas gringas aparecem por aqui muito de vez em quando, sendo algumas em sua primeira apresentação em território nacional. Quem não quer ir ver seu ídolo pela primeira vez ou mesmo repetir a dose por que o artista já não aparecida por aqui há anos?
Bom, desculpa mau dada, mas dada rsrsr creio que muitas pessoas entram nesta onda, e assim como eu gostam muito de música brasileira, mas como os caras estão aqui do nosso lado, a gente fica prorrogando para ir vê-los de alguma forma.
Mas espera aí, será que é culpa nossa mesmo?
Os meios de comunicação, as produtoras etc., estão sempre dando ênfase pro que vem de fora, exemplo disso podemos ver na sexta edição do Rock in Rio, festival que comemora 30 anos em 2015.
Para quem tem acompanhado a programação muito provavelmente tem notado que as bandas nacionais ou estão no Palco Sunset ou estão abrindo o show de algum artista internacional. Aí eu pergunto, por que isso?
Aristas como o Seal, por exemplo, que eu particularmente adoro as músicas, não empolgou as 87 mil pessoas presentes. Claro que foi um show musicalmente lindo, mas ali estavam pessoas paradas, dispersas e que apenas ao ouvirem os sucessos “Crazy” e “Kiss from a Rose” é que foi possível ouvir o grito de empolgação da multidão. Culpa do Seal? Culpa do público? Não, não é culpa de nenhum dos dois, e sim, e a meu ver, simplesmente da produção do evento.
O Seal é um grande artista, mas deveria estar no palco Sunset no lugar do Ira!,e o Ira! por sua vez no palco Mundo, afinal essa é uma das bandas de rock nacional mais respeitadas do nosso cenário, e vamos ser bem sinceros, que baita show que eles fizeram no Rock in Rio! Meu Deus! Especialmente com a participação do Rappin Hood e do Tony Tornado que aos 85 anos deu um show a parte com o seu carisma e musicalidade.
Isso sem falar ainda de Lenine & Projeto Carbono, Baby do Brasil + Pepel Gomes, Lulu Santos, Erasmo Carlos + Ultraje a Rigor e Cidade Negra, muitos no palco Sunset ou abrindo os shows do palco Mundo.
Enfim, o que corrobora com todo conteúdo acima foi à apresentação neste evento da banda Os Paralamas do Sucesso. Os caras estão comemorando seus 30 anos de carreira e voltaram ao Rock in Rio desde sua primeira participação em 1985 e 2011.
Foram 19 músicas que contaram a trajetória desta formidável banda registradas ao longo de uma brilhante carreira. O público foi ao delírio da primeira até a última música, cantando, pulando e num linguajar mais popular, pirando com cada hit executado pela banda naquela noite de 20 de setembro.
Os Paralamas “arrebentaram” e mostraram que poderiam sim ter fechado aquela noite do evento com chave de ouro, com público saindo de lá extasiados, elétricos e dizendo que querem voltar no próximo.
Quanta energia no palco! A banda não deu tempo nem para o público respirar, as músicas foram executadas na sequência e o máximo que o vocalista Herbert Vianna perguntava era: “Vocês estão cansados?”. E a “paulada” continuava.
“O Brasil pode dar certo!”
João Barone / Os Paralamas do Sucesso”
Eu acompanhei muitos anos Os Paralamas em diversos shows em São Paulo, fiz parte até de fã clube, e neste show tive um impressão, eu via uma expressão diferente nos rosto do Herbert, Bi e João. Eles estavam mais concentrados do que nunca e com um ar de “estamos de volta ao Rock in Rio, e isso aqui é música brasileira, isso é Brasil, isso é rock”. Inclusive, além de citarem “The Police”, uma das referências músicas da banda, e Rual Seixas, nosso eterno “Maluco Beleza”, eles tocaram duas músicas de protesto, “Inútil” da banda Ultraje a Rigor, escrita por Roger Moreira, e “Que país é este” da banda Legião Urbana, composta por Renato Russo, fazendo questão ainda de citar “30 anos atrás nós estávamos aqui acreditando num Brasil melhor, o Brasil pode dar certo” pronunciado pelo baterista João Barone totalmente empolgado. Momento lindo de ser ver!
Um salve para a música brasileira!
Setlist do show
1 – Vital e sua moto
2 – Inútil (Utraje a Rigor)
3 – O Calibre
4 – Cinema Mudo
5 – Ska
6 – Cuide bem do seu amor
7 – Aonde quer que eu vá
8 – Lanterna dos Afogados
9 – Meu erro
10 – Óculos
11 – Você (Tim Maia)
12 – A Novidade (Gilberto Gil)
13 – Melô do Marinheiro
14 – O Beco
15 – Caleidoscópio
16 – Uma Brasileira
17 – Lourinha Bombril
18 – Alagados
19 – Que país é esse (Legião Urbana)
Assista ao vídeo da banda executando “Que país é esse?” no Rock in Rio 2015
https://youtu.be/yGco-8bkqGY
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