Kiefer Sutherland volta à ativa com a série Designated Survivor, exibida pelo canal americano ABC e disponível na Netflix Brasil.
Aos que acompanharam a série de maior sucesso de Kiefer, 24 Horas, Designated Survivor traz uma estética bem similar, porém com ritmo mais lento e intimista. A série também tem como foco paralelo a importância da família em meio à um cenário contra-terrorista, um tema recorrente de 24 Horas, porém com um jogo de intrigas e política, fazendo uma alusão ao sucesso de House of Cards.
A série é assinada por David Guggenheim que já trabalhou como roteirista e produtor de filmes como Protegendo o Inimigo (2012) e O Resgate (2012) e conta com episódios semanais de 1 hora cada e liberados apenas uma vez por semana na Netflix.
A cada cena nos remetemos ao seu antigo personagem, mesmo com o uso de óculos, de um visual e um jeito pra lá de engomadinho e quadradão, simplório e pacato, porém como a voz de Kiefer é muito marcante e única, fica difícil desassociar um papel do outro, um dos pontos negativos da trama.
À parte disso, Designated Survivor traz algumas sensações novas e torna-se uma série relevante para o paradigma atual com a recente eleição de Trump à presidência. A ameaça de um atentado terrorista aos Estados Unidos é um elefante branco na sala, um lembrete que os americanos temem a todo momento desde o 11 de setembro, que trazem consequências imprevisíveis e mostram as nuances mais marcantes de cada pessoa (para bom e para mau).
Como explicado logo no primeiro episódio, Designated Survivor (sobrevivente designado) é o nome dado ao membro do gabinete que foi escolhido secretamente para ser o sobrevivente com mais alto cargo disponível para assumir como presidente em qualquer situação de morte dos membros da delegação. Esse tipo de seleção ocorre desde a época da guerra fria para ocasiões de ataques possíveis em reuniões onde há muitos políticos reunidos em um mesmo local. A escolha é anônima e somente o escolhido e o serviço secreto americano sabem sobre a decisão.
A trama tem como foco a vida de um político comum e como ela pode mudar completamente e subitamente ao assumir um cargo tão importante e de efeitos que podem trazer consequências ao mundo todo. O que ocorre se tal pessoa assume em meio à uma crise tão tensa e repleta de mistérios a serem lidados. A pressão do cargo, a ânsia por respostas da população e como isso pode afetar os familiares dele são o foco da série.
Temos todo o floreio e ênfase no Capitólio, assim como na Sala Oval da Casa Branca, entre outros símbolos nacionais, traços que refletem a paixão americana à sua história e valores, expressos na constituição e relembram a fundação do país.
A história americana é ensinada nas escolas com muito afinco, criando um patriotismo e zelo pelo próprio país muito mais forte do que observamos aqui no Brasil. Valores são importantes para se manter um país unido e com objetivos firmes.
Ao decorrer dos episódios senti uma certa falta de uma trilha sonora de peso, de um passo mais rápido e eletrizante, tal como tínhamos em 24 Horas.
A fotografia, figurino e principalmente os atores compensam essa a falta de carga dramática da trama, mandando ótimas atuações em quase todos os papéis. Como destaque principal, que até ofusca Kiefer, fica o ator Kal Penn, que traz à vida o personagem Seth Wright. Kal é conhecido por suas atuações nas séries 24 Horas e também em Dr. House. Além disso, ele serviu de consultor para a série Designated Survivor por conta de uma uma excelente experiência, pois trabalhou de verdade para o presidente Barack Obama, fora nomeado como um dos diretores do Departamento de Relações Públicas da presidência dos Estados Unidos.
Quanto ao restante do elenco também podemos destacar a esposa do presidente, Alex, interpretada por Natascha McElhone (Californication, Ronin, Solaris) que tem um olhar maternal bem acolhedor, além dos assistentes Aaron Shore, por Adan Canto (Narcos, The Following) e Emily Rhodes, interpretada por Italia Ricci (Supergirl, Como não perder essa mulher) que trocam olhares ríspidos e brigam entre si para obter a atenção do novo presidente.
Designated survivor conta com uma estreia lenta, sem um drama pesado e intenso, mas com as tradicionais puxadas de tapetes, leves plot twists e momentos em que torcemos por alguns personagens ou odiamos outros a cada episódio. Personagens estes que cometem erros, que acertam e não são reconhecidos por isso, dando um toque de realismo para a série. Um começo tímido, mas bem executado. Veremos o desenvolvimento com o passar dos episódios, mas fica a recomendação para acompanhar sim a todos os que curtem o tema de política.
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