Crítica do Filme – Pantera Negra | Wakanda para sempre!

Dirigido por Ryan Coogler, o novo filme da Marvel “Pantera Negra” teve a 8ª maior bilheteria em apenas seu primeiro dia. Arrecadou US$75.8 milhões na sua estréia, ficando abaixo apenas de “Os Vingadores” com US$ 80 milhões e “Vingadores: Era de Ultron” com US$ 84 milhões. Até o ator Ray Fisher, Ciborgue em Liga da Justiça falou bem do filme (leia aqui). O filme é situado após “Capitão América – Guerra Civil” e conta a história de T’Challa (Chadwick Boseman) após perder seu pai, o rei T’Chaka (John Kani). T’Challa passa pela tradição de aceitação das cinco tribos que compõem o reino de Wakanda para assumir o posto de rei deixado pelo seu pai. Quem assume o trono passa por um ritual e torna-se o novo Pantegra Negra, recebendo todas as suas habilidades. Após ser coroado, T’Challa vai em busca de Ulysses Klaue (Andy Serkis) que roubou de Wakanda uma quantidade de Vibranium, anos atrás. Com a ajuda de Okoye (Danai Gurira) chefe da guarda de Wakanda, Shuri (Laetitia Wright) sua irmã que cuida da área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong’o) o amor de T’Challa, conseguem encontrar Klaue mas não conseguem capturá-lo. Nesse meio tempo, Erik Killmonger (Michel B. Jordan) o captura e tenta conseguir o trono de Wakanda. Wakanda A nação não existe na realidade, mas no site da Marvel descreve-a como um pequeno país localizado na África Equatorial cercada por Narobia, Uganda, Quênia, Somália e Etiópia. Com uma cultura forte e alguns costumes primitivos, possui a maior tecnologia da Terra. O país possui uma grande quantidade de um mineral meteórico chamado Vibranium, um metal extraterrestre capaz de absorver todas as vibrações sonoras (em conjunto do Adamantium, faz parte do escudo do Capitão América). Com uma linguagem própria (você pode saber mais sobre ela aqui) e um pôr-do-sol maravilhoso, Wakanda possui um estilo de vida tribal e o poder fica nas mãos do Pantera Negra. Além de ser uma sociedade com muita tecnologia e riquezas. Mulheres em Wakanda A participação das mulheres no longa não pode ser ignorada, quase dividem o posto de protagonistas com o rei Pantera Negra. Okoye possui muitas habilidades e é uma forte guerreira. Shuri é muito inteligente comandando toda a parte tecnológica de Wakanda. Nakia, além de ser apaixonada por T’Challa, é uma guerreira destemida e solidária. Além de todas as outras guerreiras que participam fortemente do exército de Wakanda. Luz, câmera e… Faltou ação! O longa é mais focado nos diálogos e explicação da história dos personagens do que na ação das lutas. Sim, as lutas existem, mas não foram muito exploradas e não são demoradas. Vilão legal, vilão ruim Os vilões tiveram uma ótima interpretação de seus atores. Klaue é um vilão engraçadinho, daqueles que você acha graça e não sente raiva. Já Erik é desafiador, destemido e rancoroso, trazendo muitas lembranças do passado, inclusive para o T’Challa. Acabou? Não, tem duas cenas pós créditos A primeira cena é sobre um discurso político de T’Challa na ONU. A segunda cena, depois de todas as letrinhas dos créditos, é uma conexão com o próximo filme da Marvel “Vingadores: Guerra Infinita”. Diferente de tudo que estamos acostumados a ver da Marvel, não vá assistir com ideias pré-moldadas. Um filme político, rico em detalhes e sem muitas piadinhas. Apesar de não ser o tipo de filme habitual da Marvel, nos deixa com o sentimento pregado pelo longa: “Wakanda para sempre” e ansiosos por “Vingadores: Guerra Infinita”. Conta pra gente, o que você achou?